O mercado financeiro é composto por investimentos de diferentes classes que funcionam de maneira distinta. Dependendo de como são emitidos e negociados, eles são classificados como valores mobiliários – o que requer a sua atenção. O termo está relacionado à segurança, devido às regulamentações que se aplicam a esse tipo de investimento.
O que são valores mobiliários?
Os valores mobiliários são títulos financeiros emitidos por instituições públicas ou privadas, que podem ser tanto de propriedade quanto de crédito. Dessa forma, podem oferecer tanto o direito de participação quanto apenas o direito à remuneração, por exemplo. Todos os ativos no mercado financeiro brasileiro tem a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é a entidade responsável por regular o setor. Portanto, devem cumprir com as regras definidas, garantindo a segurança institucional. Eles se definem pela Lei nº 6.385/76. No entanto, vale ressaltar que a lista tem se alterado ao longo dos anos, atualizando as possibilidades do mercado.
Tipos de valores mobiliários
Existem diversos tipos de valores mobiliários que podem ser encontrados no mercado financeiro. Alguns exemplos comuns incluem ações, debêntures, cotas de fundos de investimento e títulos de renda fixa. Cada um desses tipos de valores mobiliários possui características e finalidades específicas.
As ações, por exemplo, representam uma fração do capital social de uma empresa. Ao adquirir ações, o investidor se torna um acionista e passa a ter direitos e deveres em relação à empresa. Já as debêntures, classificam como títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Quem investe em debêntures se torna um credor da empresa e tem direito a receber juros e o valor principal investido.
As cotas de fundos de investimento são valores mobiliários que representam uma fração de um fundo composto por diversos ativos financeiros. Ao adquirir cotas de um fundo, o investidor se torna um cotista e participa dos resultados do fundo de acordo com a sua participação. Por fim, os títulos de renda fixa, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), são valores mobiliários emitidos por instituições financeiras para captar recursos para financiar o setor imobiliário e o agronegócio, respectivamente.
Regulação e proteção ao investidor
A regulamentação no Brasil pertence à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa entidade tem como objetivo principal proteger o investidor e garantir a transparência e a integridade do mercado. A CVM estabelece regras e normas para regular os emissores e negociadores de valores mobiliários, com o intuito de evitar fraudes e manipulações de mercado. Além disso, a CVM também é responsável por fiscalizar e punir eventuais irregularidades no mercado de Capitais.
É importante destacar que, ao investir, existem riscos envolvidos. O valor dos investimentos pode variar de acordo com as condições do mercado e é possível que o investidor perca parte ou todo o capital investido. Por isso, é fundamental que o investidor esteja bem informado e tenha conhecimento sobre o funcionamento do mercado financeiro antes de realizar qualquer investimento.
Conclusão
Os valores mobiliários desempenham um papel fundamental no mercado financeiro, possibilitando a captação de recursos por parte das empresas e oferecendo oportunidades de investimento para os indivíduos. São instrumentos financeiros que representam direitos sobre determinado ativo ou crédito. No entanto, é importante lembrar que investir em valores mobiliários envolve riscos e é necessário estudar e entender o mercado antes de realizar qualquer investimento. Portanto, se você está interessado em investir, busque informações e orientações de profissionais qualificados para fazer escolhas conscientes e seguras.
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Fonte: Lacus